Então, vamos primeiro entender o que é essa tal de Dor Pélvica Crônica (DPC). Ela é definida como uma dor pélvica, na região do abdômen (abaixo do umbigo) e/ou na região lombar, menstrual ou não cíclica, com duração de pelo menos seis meses, relativamente intensa, capaz de interferir em atividades do dia-a-dia e que necessita de tratamento clínico ou cirúrgico. Ela não é muito conhecida pela população e apresenta diversas causas, podendo ser decorrente da interação complexa entre os sistemas gastrointestinais, urinário, músculo-esquelético, neurológico, psicológico e endócrino e ainda pode ser influenciado por fatores socioculturais. Mas como qualquer quadro de dor, a DPC pode alterar a postura, qualidade de vida e até ocasionar afastamento das atividades de vida diária.
A estimativa da doença no Brasil não apresenta número exato, fato que pode ser associado a falta de diagnóstico ou pela falta de tratamento a este tipo de queixa, mas calcula-se que seja superior aos índices dos países desenvolvidos.
A dor pode ser irradiada por toda a região da pelve, refletindo em dor vaginal, perineal e até mesmo nas articulações sacroilíacas, o que pode contribuir para o desenvolvimento de trigger points e dor miofascial, principalmente na musculatura do assoalho pélvico. Além disso, a dor pélvica crônica (DPC) pode receber influência de fatores psicológicos e socioculturais.
A condição de Dor Pélvica Crônica deve ser levada a sério pela população e também pelos profissionais da área da saúde, seja profissionais do movimento e também fisioterapeutas com formação em uroginecologia (para um olhar mais detalhado nos músculos do assoalho pélvico), para que, deste modo, se tenha uma avaliação adequada do paciente, com o objetivo de melhorar suas atividades de vida diária.
A partir desta avaliação, você sabia que o Método Pilates é uma das condutas recomendadas para o tratamento destes pacientes?
Trabalhando o centro de força, composto também pela pelve em sua região inferior, com o Método, se consegue trabalhar, em associação com a respiração, a consciência da musculatura do assoalho pélvico, realizando adequadamente a contração e relaxamentos dos mesmos e também se consegue um excelente trabalho de mobilidade de quadril e todas as suas estruturas adjacentes. Desta forma, o Método Pilates além de auxiliar no tratamento de Dor Pélvica Crônica, também é um importante coadjuvante na prevenção de outras disfunções, como a incontinência urinária e disfunções sexuais, lembrando que quando avaliado previamente por um fisioterapeuta pélvico.
Aqui no Pilates e Movimentos conseguimos realizar este trabalho completo com a nossa equipe de Pilates Clínico e nossa Fisioterapeuta Pélvica Ana Lívia
Texto por: Fisioterapeuta Pélvica Ana Lívia
Atuação: Fisioterapia Pélvica e Acompanhamento Gestacional
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